Silêncio
Silêncio, silêncio, silêncio
Carruagem dos tempos modernos
Irrequietas criaturas
Estado frenético
Fundamental e inovador
Um prolongamento mecânico do braço
Oh! Máquinas mágicas!
Posso estar perto
Estando longe!
Posso ouvir os acordes
Que alcançam o coração
Que me fazem dançar
Ou posso ler!
Ou posso ver filmes!
Ou posso ver séries!
E até consigo saber
O que se passa
Lá, nessas terras
La longe!
Ai! Benditas sejam as máquinas mágicas!
Oh doloroso alarme despertador.
Ó tecnologia, ó progresso. Click, click, click eterno!
Oh evolução! Oh progresso! Oh inovação!
Oh cartão que guarda todos os contactos,
Oh teclado que nos permite redigir.
E os fones!
Ah! Os fones que nos isolam do mundo!
Nesta fração de segundos
Sente-se o desespero
Mas tudo piora
Quando o telemóvel cai ao chão!
Crack!... Partiu... E agora...
Gertrudes Limpa Vidros