Raios de luz fluem pelo alvor
que desafia a tinta azulada,
o anjo das badaladas diurnas.
E os frutos da mãe, vivos,
Inspiram os nossos caminhos.
A alma muito ambiciona,
o espírito idealiza.
Eles pedras suspiram
numa delonga astuta
e rumos se criam.
Tempo tomado, gasto,
na sua vulnerável perfeição.
Os cristais valedouros,
o rígido carvão.
Uma dor apaixonante
que não propicia o retorno,
o murchar do pesaroso.
Contínua corrente.
A obra se redige,
que genuína vontade.
Lamenta as mais feias,
aplaude as formosas.
Sem falsas cantorias.
O fulgor, mais próximo,
sorri do semoto.
Continuam as venturas,
as flores menos puras,
as fingidas ilusões.
Apenas uma guerra.
Esta vida ambígua,
perdida e decidida.
Inês Albuquerque
12º D