Tanta gente e ninguém à minha volta.
Olhares vazios sorrisos incompletos
Almas simples
Vítimas que se conformam
Que abandonam sonhos
Que se preocupam à toa
Vítimas de vidas enredadas numa complexidade de conteúdo nulo.
Eternamente incompreendido
Neste mar de liberdade
Cujas ondas são minha alma
Cuja brisa é meu refúgio
E cuja areia tudo sabe mas nada revela.
Se para viver minha liberdade
Tenho de viver eternamente incompreendido, assim seja.
Pois pior que estar sozinho
É estar rodeado por tudo que não passa de nada.
Joana Catarina Faria