Era uma vez a noite

Era uma vez a noite
escura e misteriosa noite.

Aparentemente dispersa,
a noite cai calada pelas pedras da calçada
e entre gestos e murmúrios,
vagueando pelo limite do silêncio,
a noite enche de mágoa
os meus olhos rasos de água.

Pelo estranho mundo dos arvoredos,
Cai suave uma geada,
A noite tenta desvendar segredos,
De uma alma em tempos amada.

Era uma vez a noite,
Escura e misteriosa noite…

Diana Machado, 10B